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Agimos normalmente quando estamos com raiva?


A verdade é que não, as emoções influenciam diretamente como nos comportamos e reagimos às situações. Mas por que isso acontece?


De acordo com o modelo cognitivo de Back, pensamento, emoção e comportamento formam a tríade cognitiva, que seriam 3 aspectos principais da nossa cognição, sendo assim, nossos pensamentos modificam nossas emoções, que por sua vez modificam nosso comportamento e por ai vai, é uma via de mão dupla, onde cada aspecto influencia e é influenciado pelos demais.


Na prática funciona mais ou menos assim, quando reagimos emocionalmente a uma situação, como quando estamos com raiva, isso acaba modificando nosso comportamento, e o modo como processamos aquele evento, a raiva tem uma série de comportamentos associados a ela, como falar mais alto, serrar os punhos, movimentos bruscos etc., dessa forma o nosso pensamento também será modificado, levando a pensamentos agressivos e até violentos, e muitas vezes podemos agir de modo impulsivo sem levar em conta as consequências dos nossos atos, atos esses que dificilmente aconteceriam em outro tipo de estado emocional.

As emoções são parte da vida, mas o descontrole das mesmas pode gerar muitos transtornos. Todas as emoções geram mudanças cognitivas, mas a raiva é uma das mais emblemáticas, por suas consequências, geralmente mais sérias do que aquelas geradas por medo, ou tristeza, as ditas emoções “negativas”. Além do aspecto da agressividade, a raiva nos torna inconsequentes e muitas vezes atrapalha nossas relações sociais.


É possível viver sem ter raiva? Essa é uma pergunta de difícil resposta, já que o que afeta cada pessoa difere de uma pra outra, mas é possível controlá-la. Na terapia existem várias formas e técnicas pra manejo da raiva, inclusive algumas voltadas pra tomada de decisão, uma das mais usadas se chama o “vulcão da raiva” que consiste em uma série de imagens mentais que tem o objetivo de associar o descontrole da raiva com a destruição descontrolada causada por um vulcão. O importante é sempre adequar as técnicas ao paciente!


Já diz o ditado: “nunca tome decisões de cabeça quente!"

Escolhas feitas com raiva não podem ser desfeitas

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